quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pó.


Ah, se eu pudesse pegar as tuas mãos
se tu pudesses beber minhas lágrimas cálidas
e meu peito se regozijar a cada manha
por ter teu olhar novamente
aquele olhar admirador...
aquele mesmo que fica a me fitar
e ver todos os meu defeitos
e a se questionar...
por que?
As cordas do meu violão se calaram
Minha mente não se inspira mais
Minha alma se perdeu
Vagou tanto a procura de outros
Que não sabe em quem se perdeu
Meu corpo... Coitado
Só a pele e o osso é que me fazem de gente
Pois se não os fosse, como eu poderia
Vagar por aí?
E se foi...
Deixei levar a minha alegria,
Minhas razões...rações da alma
E por aí vai, vai, vai
Sei que te verei amanha, depois
Que eu soube disso tudo parou,
Deixei de funcionar,
ainda bem que respirar
é um ato involuntário pois se fosse!
Ajudar, ajudar, sempre ajudando
Isso enche sabia?
E o que em troca?
O vazio, por que a
Única coisa que ainda procuro
é aquela paz no olhar que tu me deu
dançar sem música, amarrar a minha mão e
a tua mão numa camisa e sairmos por aí...um só!
Pó!

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